Da Infoexame
O adiamento dos concursos públicos e nomeações previsto para este ano não irá afetar instituições com orçamento independente do governo e deverá caber exceções.
Assim, os interessados em entrar na carreira pública que desanimaram com o corte de 50 bilhões de reais no orçamento podem continuar estudando.
Processos seletivos que atraem milhares de candidatos, como para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Polícia Federal, são esperados para entrar nas exceções da medida do Ministério do Planejamento.
“Áreas prioritárias como saúde, segurança e educação deverão ser considerados como concursos de emergência e ficarem de fora do corte”, diz Ernani Pimentel, presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac).
A ANPAC estima que 85% dos concursos públicos previstos para este ano não dependem do Poder Executivo, ou seja, não serão englobados pela contenção de gastos do Planejamento. Entre estes estão aqueles destinados ao Legislativo e Judiciário e órgãos estaduais e municipais.
Bancos, como BNDES e Banco do Brasil, além de estatais como Petrobras, Anatel e Correios também não deverão ser afetados.