Para oferecer condições de estudo aos jovens acima de 18 anos de idade e diminuir os índices de analfabetismo em Gurupi é que a secretaria municipal de Educação realizou mais uma capacitação do projeto TeleSol.
O projeto é uma parceria entre a secretaria municipal de Educação, a Alfabetização Solidária e a Fundação Roberto Marinho.
As aulas aconteceram entre os dias 3 e 6 e os professores estão nos 1º e 2º módulos. Mais duas turmas serão abertas e as matriculas já podem ser feitas nas escolas Gilberto Rezende, Almeida Veras, Ilsa Borges, Odair Lúcio, Agripino, Elizeu e Vila Nova. Porém, ainda não tem data definida para início dos trabalhos com essas novas turmas.
Em Gurupi quatro escolas da rede municipal são pólos e possuem salas com educadores qualificados para esse tipo de ensino.
O projeto TeleSol utiliza uma metodologia inovadora, com livros didáticos, dinâmicas e forma pedagógica voltada para a realidade dos alunos. São narradas histórias que refletem a vida de jovens e adultos, como as dificuldades de arrumar um posto de trabalho entre outros temas. Questões multidisciplinares e temas atuais, como meio ambiente, cidadania e saúde são aprofundadas e discutidas durante as atividades realizadas.
A professora Katucha Rodrigues Bento veio de São Paulo para realizar a capacitação. Segundo ela, a expectativa é que mais turmas sejam abertas e que os professores que já receberam as aulas estão preparados para sala de aula. "Os professores entendem bem o discernimento do ensino do EJA, são bem formados e esforçados, vão repassar o que foi aprendido com qualidade. E agradeço a Secretaria Municipal de Educação que tem se preocupado para que tudo dê certo", afirma Katucha.
A supervisora do projeto no município Francisca Alves dos Reis faz um apelo aos alunos do projeto para aproveitarem a oportunidade. "É preciso prestar atenção nos ensinamentos das aulas, é uma oportunidade que bate à porta deles porque o saber é o marco para o futuro de cada família", comenta Francisca.
Segundo a educadora Margarete Bastos a formação é ótima e as didáticas vão realmente preparar os professores para atuar em sala de aula.
A Alfabetização Solidária é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 1997 com a missão de reduzir os altos índices de analfabetismo e ampliar a oferta pública de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. A organização adota um modelo de alfabetização simples, inovador e de baixo custo baseado em parcerias que já foi premiado várias vezes internacionalmente. Em seus 12 anos de atuação, a AlfaSol consolida resultados significativos no País: chegou ao final de 2007 com mais de 5,3 milhões de jovens e adultos atendidos e 248 mil alfabetizadores capacitados em 2.109 municípios brasileiros .
Ensino Geral
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