Graduação

UFT lança campanha contra trotes

 A partir desta semana, a Universidade Federal do Tocantins (UFT), através da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest) estará promovendo o lançamento da campanha "Trote violento NÃO! Receba bem o seu calouro" nos campi da UFT. De acordo com o pró-reitor Pedro Albeirice, o objetivo da ação, além de divulgar ações da Pró-Reitoria, é reforçar o foco da campanha contra o trote violento. Albeirice viajará a todos os campi acompanhado do diretor de esportes Rodrigo Fidelis e da assessora de projetos da Proest Vanessa Nolêto. 
"Nossa expectativa é a melhor possível e que haja uma boa receptividade por parte dos alunos. Os últimos acontecimentos relacionados com trotes no país causaram na sociedade uma grande aversão à este tipo de atividade", disse Albeirice. Ele pontua que a Pró-Reitoria está apostando também na maturidade dos estudantes.

Na UFT, trote violento é proibido. Quem desrespeitar essa regra está sujeito a advertência, suspensão e, até mesmo, a ser expulso da Universidade. Convém lembrar que isso vale dentro e fora do seu campus. O material de divulgação da campanha reforça que "mais do que uma brincadeira de mau gosto, trote violento é crime".
Entre as ações previstas para a campanha estão a adesivação, distribuição de flyers e afixação de cartazes e faixas em todos os campi da UFT. As ações estão sendo desenvolvidas no Campus de Palmas já desde a quinta-feira, 26.  Para a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Cida Glória, a campanha contra o trote violento é muito importante para promover a boa integração dos novos alunos. "Os próprios calouros querem o trote, mas que ele não seja feito de forma violenta", diz a presidente do DCE.
Segundo Cida, neste início de ano a entidade vai trabalhar de forma diferenciada, buscando a conscientização dos alunos sobre o trote violento e implementando atividades culturais. "Teremos uma gincana solidária, uma semana de atividades culturais com os calouros trazendo alimentos não-perecíveis", complementa.

"O trote violento é nocivo para os estudantes. Apesar de os calouros sentirem necessidade de algum trote, este não pode acontecer como em outras regiões do País, e que foram alvo de reportagens", destaca Cida.



 

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