Feira Literária Internacional do Tocantins

Senado lança livro sobre comunidade quilombola no Tocantins

O Conselho Editorial do Senado lançará nesta quarta-feira (27), durante a Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit), o livro Cultura Quilombola na Lagoa da Pedra. O livro, que mostra como o conhecimento sobre o meio ambiente de uma comunidade quilombola de Arraias, interior do Tocantins, está diretamente ligado ao sistema de crenças, é resultado da dissertação de mestrado do jornalista Wolfgang Teske na Universidade Federal do Tocantins.

Em outubro será lançado na 5ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas o livro Rio São Francisco das Alagoas - História, lendas, terra e gente, de Douglas Apratto Tenório e outros autores. Dezenas de fotos e gravuras ajudam a entender a história, ocupação, geografia, tradições e paisagem do Baixo São Francisco, onde se localizam 11 municípios alagoanos. Delmiro Gouveia, Penedo e Porto Real do Colégio são alguns deles.

Vários outros títulos serão levados ao público ainda este ano em feiras do livro. Cultura e Opulência do Brasil, de André João Antonil, além de outros títulos, já está nas oficinas. E já estão prontos para impressão História do Brasil, de João Armitage, Pluto Brasiliensis, de W. L. von Eschwege, Memórias para a História do Extinto Estado do Maranhão, de Cândido Mendes de Almeida, e Diário de Viagem ao Norte do Brasil, de Dom Pedro II.

Criado em 1997, o Conselho Editorial do Senado já publicou cerca de 160 títulos, uma média de quase 12 livros por ano. Segundo seu vice-presidente, Joaquim Campelo Marques, a tiragem é geralmente de mil exemplares por livro. O critério de escolha dos títulos, diz, é o registro histórico da obra.

- Quem discute o livro História do Brasil, de João Armitage? Nenhuma editora comercial edita esse tipo de livro. Fazemos livros de fundo cultural importante, esquecidos do mercado e que têm o seu mercado, embora pequeno. E é um mercado de alta qualidade, de estudantes de universidade, professores, catedráticos, pensadores, cientistas políticos, historiadores - afirma.
A maioria dos livros é de domínio público, segundo o vice-presidente do Conselho Editorial. Alguns são editados após a autorização dos herdeiros e sucessores do titular da obra ou do próprio autor.

- Não se procura disputa com nenhuma editora no sentido de buscar livros de sucesso. O que interessa são livros de qualidade - segundo Joaquim Campelo.

O catálogo de títulos do Conselho Editorial do Senado pode ser visto pela internet.
Da Redação / Agência Senado

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