Outro momento marcante na FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins, foi a palestra ministrada pelo polonês Henryk Siewierski, na terça-feira, 28, no Café Literário, sobre a homenageada internacional Marie Curie. Na plateia um grupo de poloneses que reside em Palmas estava relembrando a história da cientista polonesa mais ilustre.
Henryk vive no Brasil desde 1986, é poeta, pesquisador e publicou os livros ‘Encontro das Nações’, ‘Como ganhei o Brasil de presente’, entre outros. É professor da Universidade de Brasília e representante oficial indicado pela Embaixada da Polônia no Brasil. Ele fez um paradoxo entre a vida científica de Marie Curie e a corrente poética do seu tempo na Polônia.
Marie Curie considerada a mãe da Química, foi consagrada duas vezes com o Prêmio Nobel: o de Física, em 1903, que dividiu com o esposo Pierre Curie e Becquerel, por suas descobertas no campo da radioatividade. E o Prêmio Nobel de Química, em 1911, pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio.
Ela foi a primeira mulher a ocupar o cargo de professora de Física Geral na Faculdade de Ciências, em Paris. Durante a primeira Guerra Mundial, Marie Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento dos soldados feridos. Em 1921, ela visitou os Estados Unidos em busca de recursos para a pesquisa e veio ao Brasil, atraídas pelas águas radioativas de Lindóia, no município de São Paulo, no ano de 1928.
A sua filha, Éve Curie, escreveu uma das biografias da cientista, atualmente, traduzida para vários idiomas. A obra deu origem em 1943, ao filme ‘Madame Curie’. Também foram lançados mais dois filmes um ‘Marie Curie: more than meets the Eye’, em 1997 e ‘Marie Curie – une certaine jeune fille’, em 1965, e a minissérie francesa denominada ‘Marie Curie, une femme hororable’, em 1991. ( Com informações de Josélia de Lima – Ascom/Seduc )