Graduação

Diretora do campus Porto da UFT afirma ser ilegal retorno de aulas sem processamento de matrículas

Do DCE/UFT

A Diretora do Campus Universitário de Porto Nacional, profa. Dra. Juscéia Garbelini, entrou em contato com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), nesta sexta-feira, para informar que o as aulas do curso de Biologia não recomeçarão na próxima segunda-feira, conforme tem sido veiculado pelas redes sociais e por professores do curso, que de forma integral, não aderiram à greve até o momento, isolada nacionalmente, capitaneada pelo SESDUFT.

Segundo a Diretora, o início das aulas sem o devido processamento de matrícula pelos técnicos-administrativos é ilegal e pode abrir questionamento diversos, já que afrontaria o Regimento Acadêmico da UFT. Justificando, citou o artigo 27 do Regimento Acadêmico da UFT, que diz "A matrícula em curso de graduação caracteriza o vínculo do estudante com a Universidade e será feita por atividades acadêmicas."

A gestora disse ainda, que é importante aguardar a reunião do Conselho Universitário (CONSUNI) que ocorrerá este mês, no dia 19, para que o órgão manifeste-se sobre as greves que atingem a universidade.

Os estudantes, contudo, deliberaram que vão participar dos aulas, posicionamento aprovado na Assembleia Geral ocorrida esta manhã. Os acadêmicos também farão um ato de protesto na segunda-feira, " afim de pressionar os governantes a aceitar as exigências dos grevistas para assim retornarmos definitivamente às aulas"

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O curso de Ciências Biológica da UFT, Campus de Porto Nacional retornará as aulas na próxima segunda-feira, 15 de Agosto, sejam ou não realizadas as matrículas pelo movimento grevista dos técnicos-administrativos.

Em conversa com o Presidente do Centro Acadêmico com o DCE, o estudante Paulo Sérgio, afirmou que o CA convocou uma assembleia geral para esta sexta-feira, às 10h. A assembleia montará informalmente as turmas de cada disciplina para em uma posteriori, serem lançadas no sistema de matrículas da UFT.

Segundo o CA, os professores entenderam que não era o momento mais adequado para se deflagrar a greve e encaminharam carta à Pró-Reitoria de Graduação informando que não adeririam.

"É evidente que não foi o momento adequado para deflagrar uma greve e o próprio movimento ficou dividido entre si. Os campi Araguaína, Gurupi, Arraias e parte de Porto Nacional e Tocantinópolis, encerraram o semestre normalmente. Tocantinópolis entrou agora no início de agosto. Até hoje outra universidade não entrou de greve. Queríamos união entre a classe docente, pois assim, quem sabe, não teria havido tanta revolta entre os alunos." declara Felipe Albuquerque, Presidente do DCE/UFT

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