A Universidade Federal do Tocantins vai contar com mais um curso de mestrado. Dessa vez, a região contemplada é a do Campus de Gurupi, sul do Estado, que passa a oferecer no próximo ano o Mestrado Acadêmico em Biotecnologia. Com área considerada tecnologia de ponta, o curso tem o objetivo de formar grupos de pesquisa e aumentar a produção científica e a transferência de tecnologia local, a fim de contribuir para o desenvolvimento regional e a inovação tecnológica do Tocantins.
De acordo com o coordenador do Mestrado, professor Gessiel Newton Scheidt, a implantação do Mestrado em Biotecnologia surgiu a partir de uma ação dos professores do Campus de Gurupi em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foram estabelecidos convênios de cooperação científica entre as instituições, que permitirão intercâmbio entre os pesquisadores (professores e alunos) para o fortalecimento da capacitação e disponibilização de infraestrutura para realização de algumas atividades. A UFT possui também cooperação científica internacional com o setor de Biotecnologia da University of Skovde, Suécia (UoS).
Este é o primeiro mestrado da UFT implantado com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que, em 2009, viabilizou a criação de 14 novos cursos de graduação - entre eles, o de Engenharia Biotecnológica em Gurupi. No entanto, para Scheidt as contribuições do mestrado irão além da universidade. “Em paralelo ao mestrado, o campus está desenvolvendo uma incubadora de empresas e também deve atuar junto à área de Engenharia Florestal e Agronomia, trazendo benefícios para o Tocantins”, explica.
Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFT, Márcio da Silveira, a implantação do Mestrado em Biotecnologia mostra a Universidade e o Estado inseridos no contexto mais atual da ciência mundial. "Esta é uma área presente nos principais estudos do mundo quando o tema é desenvolvimento e progresso científico. Isso significa que a comunidade acadêmica da UFT está engajada com a produção científica no contexto de Universidade, Tocantins, Brasil, mundo", afirma Silveira.
Hoje a UFT conta com 12 programas de mestrado e um doutorado - o primeiro em sua área na Região Norte. Mais sete propostas de mestrado e uma de doutorado estão em tramitação na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - instituição responsável pela avaliação da pós-graduação stricto sensu no país. "Certamente a UFT está cumprindo sua missão, as exigências do Ministério da Educação e se firma no caminho à excelência", ressalta o pró-reitor.
Fonte: UFT