Devido à ocorrência de epizootias - mortes de macacos silvestres em quatro municípios do Estado, a Sesau – Secretaria de Estado da Saúde solicita que a população procure uma Unidade de Saúde mais próxima de sua residência e atualize seu cartão de vacina contra Febre Amarela. Todos os casos já estão sendo investigados e aguardando resultados. “A epizootia é um fator de alerta para possível circulação do vírus da Febre Amarela em nossa região, por isso é importante fazer uma investigação e manter em dia a vacinação”, ressalta a coordenadora de imunização da Sesau, Marlene Alves.
A vacina é a principal forma de prevenção da doença e está disponível em todas as unidades de saúde do Estado. Sua dose inicial é aplicada em crianças aos noves meses de idade, sendo obrigado fazer reforço a cada 10 anos.
Municípios
Foram registradas mortes de macacos nos municípios de Filadélfia, Conceição do Tocantins, Porto Nacional e Arraias. Em Filadélfia já foi descartada a hipótese de Febre Amarela, já nos demais a Secretaria está aguardando os resultados dos exames que foram enviados para o Instituto Evandro Chagas no Pára. Estes municípios receberam a visita dos técnicos da Sesau que levantaram informações e fizeram coletas de sangue dos animais para descobrirem as causas das mortes.
Houve também a orientação aos agentes de endemias sobre os procedimentos e a solicitação para averiguar a cobertura vacinal de febre amarela em cada região.
No Tocantins, foram registrados 22 casos de febre amarela entre 1999 e 2000, e destes 09 foram a óbitos.
Doença
A febre Amarela - É uma doença febril aguda de curta duração, causada por vírus que é transmitido por um mosquito. A febre Amarela é uma doença que apresenta formas epidemiológicas distintas: Febre amarela Silvestre e Urbana.
Na Febre Amarela Silvestre, o mosquito transmissor é o Haemagogus que vive em matas e vegetações à beira dos rios. Na Febre Amarela Urbana o mosquito transmissor é o mesmo que transmite o vírus da dengue o Aedes aegypti.
O vírus da Febre Amarela é muito agressivo, se multiplica por todo o organismo e lesa órgãos importantes, principalmente fígado e rins, podendo levar a morte em menos de uma semana. Os sintomas mais comuns da doença são: febre alta e calafrios, mal-estar, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, vômitos cor de “borra de café” e diminuição da urina.
Os principais locais de risco são as regiões de matas e rios onde há presença natural do vírus, hospedeiros e mosquitos. O macaco é o principal hospedeiro do vírus, caso encontre animais mortos ou doentes, avise imediatamente a Secretaria Estadual da Saúde através do 0800 646 3227.
Fonte: Ascom Sesau-TO