Depois do descredenciamento de alguns cursos à distância disponibilizados pela Fundação Universidade do Tocantins – Unitins, muitos estudantes procuraram a Defensoria Pública para orientação jurídica quanto aos seus direitos. A maioria deles está sujeito a não conseguir concluir o Curso. Nesta quarta-feira, 28, estudantes, Defensoria Pública e Unitins se reuniram para tentar sanar os possíveis conflitos.
O encontro foi mediado pelo defensor público Marlon Luz Amorim. De acordo com os estudantes, o maior problema é o alto valor que se paga para cursar as disciplinas, nas quais eles foram reprovados, de uma única vez. “Muitos deles precisam cursar mais de 3 disciplinas, e isto tem que ser feito em um semestre, já que a Universidade não irá disponibilizar a matéria novamente, pois está descredenciada pelo Ministério da Educação. E para cursar muitas disciplinas de uma única vez, o valor fica alto para o aluno que muitas vezes é carente financeiramente”, argumentou o Defensor Público.
A diretora de ensino à distância da Unitins, Alessandra Ruita Santos Czapski; e o diretor jurídico da Universidade, Marcos Antônio de Menezes, também participaram da reunião. Eles se comprometeram a levar aos diretores gerais da Unitins a possibilidade de se diluir o pagamento em quatro vezes para facilitar a vida do aluno.
“A questão do parcelamento para os alunos é um ponto que pode beneficiar todos os estudantes da Unitins, no entanto, pudemos observar que existem questões pontuais e que podem ser resolvidas administrativamente. A direção da Unitins já se comprometeu a tentar solucionar essas questões e aquelas que não forem possíveis de resolver, nós iremos avaliar. Se necessário, ajuizaremos uma ação contra a Universidade”, afirmou Marlon Amorin.
Fonte: Defensoria-TO