Norte e Nordeste ganham quatro novas universidades
Juntas, as quatro novas universidades atenderão, até 2018, 38.360 estudantes em 145 cursos de graduação. Serão contratados 1.677 professores e 2.156 técnicos administrativos
Juntas, as quatro novas universidades atenderão, até 2018, 38.360 estudantes em 145 cursos de graduação. Serão contratados 1.677 professores e 2.156 técnicos administrativos
Em um ano, houve aumento de 5,7% no total de matrículas de graduação do ensino superior brasileiro. O maior impulso se deu em instituições públicas, onde houve crescimento de 7,9%. Já nas instituições privadas, o aumento foi de 4,8%.
A greve dos professores chegou ao fim em 44 de 57 universidades federais como um todo ou apenas em alguns câmpus. As universidades federais do Paraná, de Mato Grosso do Sul, do Piauí e Rural do Rio de Janeiro decidiram retomar as atividades. Das 59 instituições federais de educação superior, duas não aderiram às paralisações — as federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei). Na quinta-feira, 13, os professores das universidades federais de São Paulo (Unifesp) e de Tocantins (UFT) optaram pelo retorno em todos os câmpus. A de Roraima também encerrou a paralisação em todas as unidades. Na quarta-feira, 12, as universidades federais do Amazonas (Ufam), Maranhão (UFMA), Uberlândia (UFU), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Ouro Preto (Ufop) e Paraíba (UFPB) decidiram pela volta. Com a decisão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins de encerrar a paralisação na quinta-feira, 13, o número de institutos que decidiram encerrar o movimento por completo chega a 38. Apenas três mantêm paralisação parcial. Reposição — O Ministério da Educação tem acompanhado a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições para a reposição dos dias parados. De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Amaro Lins, instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleia, o fim da greve já estão retomando as aulas. “Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos”, afirmou. O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais. Valorização — Na proposta de carreira dos professores das universidades e dos institutos federais, apresentada previamente às entidades representativas dos professores e enviada ao Legislativo, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.
Permanece a valorização da dedicação exclusiva e da titulação de doutor, mas é ampliado o reajuste dos docentes sem doutorado, especialmente daqueles com mestrado. O aumento mínimo concedido passa a ser de 25%.
A proposta do governo, que passará a valer em 2013, caso seja aceita pelos professores em greve, reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido
A lei estipula que os cargos efetivos serão distribuídos pelo Ministério do Planejamento, atendendo aos acordos feitos pelo Ministério da Educação com cada universidade ou instituto
Os docentes e servidores técnico-administrativos dos Institutos Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica vão entrar em greve a partir do dia 13 de junho por tempo indeterminado.
Confira a posição de alguns campus da UFT com relação ao indicativo de greve das federais
Os professores da UnB (Universidade de Brasília) e da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), em Minas Gerais, decidiram aderir à greve nacional dos docentes de institutos e universidades federais, a partir desta segunda-feira (21)
Estudantes de baixa renda poderão ser liberados de pagar inscrição. Projeto segue agora para a Câmara dos Deputados.
Essa foi uma das deliberações da reunião do Setor das Ifes, realizada neste final de semana (21 e 22), que contou com a participação de quatro diretores nacionais e 48 representantes de 35 seções sindicais do ANDES-SN.
A categoria reivindica aumento do piso salarial, atualmente R$ 1.034,59, reajuste do auxílio-alimentação e valorização da carreira