Continua em queda a confiança do empresário na Capital
Depois de entrar na zona negativa em âmbito nacional ainda em março, a confiança do empresário palmense continua em queda. Quem aponta isso é o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de abril. Nesse mês ela caiu para 89 pontos, contra 90,8 pontos de março último, acusando uma queda de 1,8% pontos. Comparando com o mesmo período do ano passado, quando abril de 2014 acusou 120,7 pontos, a queda é de 31,7 pontos.
No cenário da atual economia brasileira o quadro é desolador: 92,5% responderam que está pior, somando os que disseram ter piorado muito (69,1%) e os que falaram que piorou pouco (23,4%). No lado dos otimistas, apenas 7,5% resistem, distribuídos entre os que disseram que melhorou muito (1,8%) e os que afirmaram que melhorou um pouco (5,7%).
Sobre a condição do setor do comércio, 81% foram unânimes em afirmar uma piora, somados entre os que afirmaram que ela piorou muito (48,2%) e os que disseram que essa piora foi pequena (32,8%). Quanto aos empresários que estão otimistas com relação a esse quadro, esse número somou 19% dos entrevistados, somando os que revelaram que houve uma pouca melhora (14,7%) e os que apontaram que melhorou muito (4,3%).
No que diz respeito à expectativa sobre a economia brasileira o cenário é um pouco mais animador. Mas da metade dos entrevistados 56,6% afirmaram que houve melhoras, distribuídos entre os que disseram ter tido pouca melhora (32,2%) e os que disseram muita melhora (24,4%). Na outra ponta, 43,4% afirmaram haver tido uma piora, referentes aos que disseram que piorou pouco (25,8%) e aos que afirmaram ter piorado muito (17,5%).
Sobre a expectativa para o comércio, a pesquisa revelou que o empresário palmense continua otimista apesar da contrária conjuntura nacional. A maioria continua confiante, somando 70%. Número este resultante dos que afirmaram que vai melhorar muito (33%) e dos que disseram que vai melhorar pouco (37%). Quanto aos menos otimistas, estes somaram 30%, dentre os que acreditam que vai piorar pouco (14,1%) e os que afirmaram que vai piorar muito (15,9%).
Por fim, quanto à expectativa de contratação de funcionários, o quadro continua desanimador. Dos entrevistados, 59,3% afirmaram a necessidade de redução de seus quadros, entre os que disseram querer reduzir pouco (47,5%) e os que querem reduzir muito (11,8%). Os que defendem a necessidade de aumentar esse quadro somaram 40,7%, entre os que querem aumentar um pouco (30,3%) e os que desejam aumentar muito (10,4%).
Essa pesquisa é uma realização da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins e objetiva ser um indicador antecedente de vendas do comércio na Capital. A ICEC foi realizada nos últimos 10 dias do mês de março último. Esse recorte levou em conta o índice geral, ou seja, os números das empresas que possuem até 50 funcionários e as com mais de 50 empregados e, no total, 120 empresas foram consultadas, todas sediadas em Palmas.
(Ronaldo Coelho – Ascom Fecomércio Tocantins)