Para um bom empreendimento é preciso conhecimentos, estratégias de negócio e uma bola gigante
Redação noVitrine/ Por Keven Lopes
Fisiotapeuta Flávia Neves, de 25 anos, em sua bicicleta para mais um atendimento. Foto: Arquivo Pessoal
Para começar a empreender é preciso estudo, um plano de negócio e uma bola gigante. Pelo menos para a recém formada em fisioterapia, Flávia Neves, de 25 anos, foi necessário esse equipamento. Ela conta que, assim que começou a pandemia da Covid-19, teve de se reinventar e começou a realizar atendimentos particulares na cidade de Itacajá do Tocantins, a 278 quilômetro de Palmas.
Foi lá, em sua cidade natal, que Flávia ficou conhecida como a menina da bola gigante, aquela bola inflável usada para exercícios, yoga, pilates e afins. “Quando comecei a atender os pacientes ia a pé, ou na bicicleta da moça que morava em casa, carregando a bola de um lado, a mochila do outro”, disse.
"Perdi meu pai quando tinha três anos de idade e fui criada pela minha madrasta. Sempre tive um sonho de estudar, de correr atrás dos meus sonhos e na minha cidade não tinha o curso que eu queria. Eu descobri a paixão por esse curso quando minha madrasta teve um derrame e precisou ser atendida e ali eu me apaixonei pelo curso e vim para Palmas" |
No início de qualquer negócio é necessário ter em mente os diversos desafios que poderão surgir no decorrer do tempo. Para lidar com isso, o empresário precisa ter resiliência, saber superar os problemas e lidar com as mudanças de inovações do mercado. Além de estar preparado mentalmente, é preciso uma boa bagagem de conhecimento.
Flávia é natural de Itacajá do Tocantins e seu sonho sempre foi cursar fisioterapia, então se mudou para Palmas para
realizá-lo. Foto: Arquivo Pessoal
Na faculdade, Flávia cursou uma disciplina voltada à abertura de clínicas, e no decorrer do curso foi aprimorando seus conhecimentos voltados ao empreendedorismo. “Fui estudando, aprendendo, me aproximando de pessoas que são empreendedores, tanto na área da fisioterapia, quanto em outras áreas", disse.
“Busquei fora, fiz curso no Senac sobre gestão, e outros. Fui buscando o que poderia me agregar, com as poucas condições que eu tinha. Quando saí da faculdade pensei: ‘não quero apenas ter que trabalhar para alguém, porque se eu conseguir eu posso trabalhar para mim mesmo e eu posso ser bem sucedida assim", explica Flávia.
Hoje, a fisioterapeuta retornou para Palmas e disse que está formando sua clientela como pretendido. “Penso muito em empreender, porém pode ser que eu tenha que trabalhar de carteira assinada para conseguir lá na frente viver do meu empreendimento”.