Uma missão tocantinense de 17 pessoas ligadas ao segmento gráfico marcou presença na segunda edição da Expoprint 2010. É a maior feira da América Latina ligada aos negócios e aos produtos para pré-impressão, impressão, acabamentos e insumos. O encerramento é hoje, quarta-feira, 29. O início foi dia 23, quando a quantidade de visitantes já batia em 100% os números registrados na primeira edição. Ao abrir o evento, a Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica, que organiza o evento, recebeu quase cinco mil pessoas no Transamérica Expo Center, em São Paulo, com estrutura de 28 mil metros quadrados.
Nos últimos seis dias a Expoprint 2010 recebeu empresários gráficos de vários países da América Latina, em busca dos últimos lançamentos em máquinas e serviços. Os fabricantes europeus e asiáticos comandaram os estandes, expondo o que existe de mais avançado em impressoras de médios e grandes formatos, tecnologias em tintas e papéis ligados à sustentabilidade, hardware e software. A feira conta com mais de 500 marcas em soluções gráficas e cerca de 500 expositores.
Os empresários tocantinenses filiados ao Sigto – Sindicato das Indústrias Gráficas, que teve na viagem total apoio da Fieto – Federação das Indústrias do Estado do Tocantins, estiveram na Expoprint entre 24 e 26 e voltaram empolgados com as perspectivas de futuros negócios. “Mesmo que não tenhamos fechado qualquer compra, só o fato de irmos a um evento desta importância já valeu a pena, pois a Expoprint aponta o rumo que o segmento está tomando e nos direciona para possíveis negócios em breve”, disse Sergio Tavares, presidente do Sigto.
Entre as maiores marcas em impressoras estavam a alemã Heidelberg e a japonesa Komori, com equipamentos montados em grandes estandes, oportunizando ao público conferir ali mesmo a qualidade dos impressos e a rapidez na conclusão dos serviços.
Apesar dos avanços tecnológicos digitais, que constantemente preocupam o setor gráfico, o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai de São Paulo, Manoel Manteigas de Oliveira, diz que no Brasil as oportunidades são melhores em se tratando de investimentos no segmento. “Dá para [o Brasil] crescer dez ou quinze vezes mais para atingir o nível dos países do primeiro mundo, mesmo com o advento das mídias eletrônicas”, observa o presidente.
Manoel Manteigas argumenta ainda que na Europa e Estados Unidos, por exemplo, as populações não crescem mais e praticamente todas são alfabetizadas, com bom nível cultural e já alcançaram o teto do consumo de mídia impressa. “Estamos longe disso. Se pegarmos qualquer indicador, quilos de papel que se consome por aqui, quantidade de livros lidos por pessoa/ano, tudo é muito baixo. Então há um potencial de crescimento”, assegura.
Fonte: Luiz Henrique Machado/Sigto