Da Redação
Leonardo Maximiano
Aconteceu na noite de 25 de agosto na Unirg de Gurupi, o debate entre os candidatos a governador do Estado do Tocantins. Pela falta do candidato da coligação Tocantins Levado a Sério, Siqueira Campos, o atual Governador e candidato pela coligação Força do Povo, Carlos Henrique Gaguim, teve o evento para expor suas opiniões e propostas.
Dentre as perguntas dirigidas ao candidato foi questionada a situação do certame do Quadro Geral do Tocantins. Para Gaguim o Estado na pessoa de seus representantes não pode ser irresponsável em dar posse a mais de 6 mil pessoas tendo o referido concurso entraves jurídicos. O Governo é obrigado a cumprir a decisão da justiça acima de tudo. Caso não o faça é prejuízo ao Estado. Neste sentido o que a justiça determinar será feito, mas no governo atual já foi realizado o certame da Saúde com mais de 1800 convocações e da mesma forma o certame da Educação. Ambos trazem sempre novas convocações publicadas no Diário Oficial do Estado.
Outra preocupação dos universitários presentes no debate foi com relação aos recém formados que por não conseguirem emprego no Tocantins acabam por sair do Estado. Gaguim lembra que durante a criação do Tocantins isto não foi levado em consideração e hoje temos como maior empregador, o poder público estadual e municipal. A forma de se corrigir esta situação é trazer investidores e novas indústrias ao Tocantins, gerando assim empregos diretos, mas apenas isso não é tudo, há de se criar formação qualificada para que esse recém formados se capacitem e qualifiquem aqui no seu estado de origem.
Sobre o concurso que será lançado por determinação do STF em que se resolva a questão dos comissionados no Governo, o candidato afirma que o preparativo está sendo feito, que o levantamento destes dados já está em fase avançada e vai acontecer ainda este ano o certame. 70 % dos comissionados que hoje existem no Governo irão ser efetivados via concurso.
Os profissionais da Saúde também foram lembrados nos questionamentos. Com relação às 30 horas na saúde conquistadas pelos funcionários lotados nos hospitais, Gaguim afirma que estudos estão sendo feitos para que todos os demais funcionários do Governo possam ser contemplados com a medida, mas isso demanda também um aumento na arrecadação do Estado, por isso o investimento em novas indústrias é essencial.
Gaguim cita o exemplo de Minas Gerais quando fala da Educação no Tocantins. Com um PIB em terceiro lugar no Brasil, Minas paga o teto de R$ 850,00 a R$ 950,00 para um professor, enquanto que no Tocantins este valor é de R$ 2.750,00.
O investimento em Educação é prioridade e por isso será considerado como meta de Governo para todo ano.