Profissionalmente a palavra ERGONOMIA vem se tornando cada vez mais presente, sendo utilizada por inúmeros profissionais e por variados setores. Mas e quanto ao seu emprego no nosso dia a dia? Quantos de nós sabe o “que”, e “para que” serve este termo?
Tecnicamente definida e defendida como sendo o estudo cientifico da relação entre o homem e seus ambientes de trabalho, devemos pensar que esta definição parece estar distante da maioria das pessoas. Não é a presença da ergonomia que se define como prioridade, e sim, a falta de compreensão de seu uso, ou melhor, as conseqüências de não se saber aplicá-la no dia a dia. Precisamos compreender que a ergonomia envolve inúmeros fatores dentro dos ambientes em que estamos submetidos e que estes fatores são essenciais para a nossa saúde.
O objeto humano que é o centro de estudo da ergonomia pode ser um profissional qualificado, que faça uso de uma maquina complexa, um cliente que comprou um novo aparelho para sua casa, uma criança dentro de uma sala de aula ou uma pessoa com capacidades físicas limitadas a uma cadeira de rodas, isto dentre inúmeros outros tipos de inserção do homem em ambientes diferenciados ou comuns.
A ergonomia se preocupa com as condições gerais do ambiente, tais como, a iluminação, os ruídos, a temperatura, a posição de mobiliários, a estrutura de objetos manipuláveis ou não, a repetição de determinados movimentos, dentre outras, que geralmente são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental.
Ao imaginarmos uma situação comum na maioria das empresas, podemos facilmente transportar estes dados analisados, para “n” situações corriqueiras em nosso dia.
Na maioria das empresas, o que infelizmente acontece, é a falta de conscientização para o fator ergonômico e sua relação com o funcionário.
Daremos um exemplo dessa negligência relacionando a postura adotada pelo funcionário em seu ambiente de trabalho.
O funcionário que na maior parte do tempo executa suas funções na posição sentada realiza um esforço postural mais limitado assim como também exige menos das articulações. A postura sentada permite melhor acesso e controle dos movimentos, pois a necessidade de equilíbrio fica reduzida. Esta sem duvida é a melhor postura para os trabalhos que se exijam precisão. Até aqui estamos vendo uma atividade que se enquadra nos conceitos ergonômicos, mas até onde está correta tal postura? Em determinadas atividades (administrativas, trabalhos com computadores, etc.) a tendência é que se permaneça nesta posição por longos períodos, levando assim ao aparecimento dos problemas lombares justificados por uma maior compressão dos discos intervertebrais decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna e também da manutenção da postura estática, esta manutenção é desfavorável para a nutrição do disco intervertebral, já que esta nutrição depende do movimento e da variação da postura. Esta é uma analise que pode fazer parte de qualquer ambiente, este mesmo exemplo pode ser direcionado ao nosso lar, executamos isto ao sentarmos frente a uma televisão, ao sentar em uma maquina de costura ou navegar na internet.
Erramos ao nos adaptarmos ao que está ao nosso redor, somos realmente dotados de uma grande adaptabilidade, porém ela é limitada. O nosso ambiente é formado por diversas partes e todas, sem exceção, são passíveis de modificação.
Cabe a nós enquanto indivíduos, fazermos com que nosso dia a dia, seja propicio à manutenção da saúde.
Avalie seu ambiente e suas atividades, perceba o que pode estar errado.
Fonte: Vitrine
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