Da Redação Vitrine
A participação da mulher no total de empregos formais subiu em 2011. Mas a diferença salarial entre os dois gêneros não avançou no período e a mão de obra feminina seguiu ganhando menos que a masculina na mesma proporção que em 2010 no ano passado, aponta nesta terça-feira, 18, a Relação Anual de Informações Sociais - Rais, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.
De acordo com os dados da RAIS, as mulheres continuam ganhando mais espaço no mercado de trabalho brasileiro, porém continuam recebendo menos que os homens. “Mas essa diferença vem diminuindo, justamente por elas estarem investindo mais na escolarização”, afirma Rodolfo Torelly, secretário de Políticas Públicas de Emprego substituto do MTE.
A parcela das mulheres entre a força de trabalho passou de 41,56% em 2010 para 41,90% em 2011. A alta ocorreu porque o nível de emprego entre as mulheres subiu mais do que entre os homens no período, colaborando para a expansão do emprego feminino no país.
Os rendimentos médios dos homens e das mulheres registraram aumentos reais muito semelhantes (3% e 3,03%, respectivamente). Em valores, passaram de R$ 1.990,68, em 2010, para R$ 2.050,35, em 2011, no caso dos homens, e de R$ 1.647,89 para R$ 1.697,75, no que se refere às mulheres. “Os percentuais de ganhos reais similares entre os gêneros têm como resultado praticamente a manutenção da participação do rendimento das mulheres versus homens, que oscilou de 82,78% em 2010, para 82,80% em 2011”, diz o Ministério do Trabalho, em nota.
O aumento do nível de emprego da mão de obra feminina foi de 5,93% no ano passado (criação de 1,086 milhão de vagas). Na masculina, foi de 4,49% (geração de 1,156 milhão de postos). “A diferença de 1,44 pontos percentuais, se comparado com o resultado de 2010 (0,58 pontos), evidencia a expansão do emprego feminino”, salienta o ministério, em nota.
Com Informações do G1.