Do G1
Levantamento da Universia e da Trabalhando.com com universitários de 10 países iberos americanos mostra que 92% dos entrevistados gostariam de trabalhar no exterior - 77% viajariam inclusive para uma experiência de trabalho fora de seu campo de estudo. Para 33%, o principal empecilho é o idioma.
Participaram 11.937 pessoas de 10 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai. Entre os entrevistados, aparece uma maior presença masculina (53%) sobre a feminina (47%). Quanto à idade, 66% revelaram ter mais de 27 anos, seguidos por 29% entre 21 e 26. Por sua vez, 5% têm entre 18 e 20 anos.
A proposta de trabalhar fora do país parece tentadora para a maioria (92%) dos entrevistados. Inclusive a atração por esse tipo de experiência é tão grande que 77% fariam isso mesmo em uma profissão que não tenha sido estudada em seu país de origem.
Quando ao tempo que dedicaram a estudar fora de casa, a maior porcentagem pertence àqueles que acreditam que o indicado é de um a três anos (47%). Para 25%, a iniciativa poderia durar até mais de oito anos. Para 18% o período é de quatro a sete anos e, para 10%, menos de um ano.
Os principais benefícios apontados são interesse por adquirir uma experiência no exterior para desenvolvimento pessoal e profissional (48%), abertura para conseguir depois melhores empregos (35%) e ampliar a agenda de contatos (15%). Ou seja, a decisão está vinculada com uma projeção profissional do futuro, longe dos objetivos de curto prazo, como viajar ou ter diversão (2%).
Como principal obstáculo para trabalhar em outro país aparece o idioma (33%), seguido pela renda (16%), a distância dos familiares (15%), a instabilidade laboral (11%) e não ter terminado os estudos (7%). Contudo, 18% dos entrevistados responderam que não existe uma barreira em particular na hora de se lançar nessa aventura, é só uma questão de se animar.