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Escola adota conteúdo de concurso público


Uma jogada diferente de um colégio particular de Brasília tem feito diferença e caiu nbo gosto dos alunos. Nas cinco unidades do Alub, os 3,4 mil estudantes de ensino fundamental e médio recebem noções de direito e de educação financeira. A direção afirma que o objetivo é formar cidadãos mais conscientes, mas os alunos se dizem mais confiantes por estarem aprendendo conteúdos cobrados em concursos públicos.

O projeto, chamado Cidadania e Ética, foi pensado a partir de conversas com os responsáveis pelos alunos. "Os pais comentavam isso conosco, que os meninos achavam que tinham muitos direitos, mas pouco sabiam dos próprios deveres. Sem interferir na grade tradicional, decidimos acrescentar esses conteúdos, e o resultado tem sido muito positivo", diz o diretor-geral do Alub, Alexandre Crispi.

Entre as noções passadas para os alunos desde a 5ª série estão direitos humanos, direito do consumidor, Código de Trânsito, Estatuto da Criança e do Adolescente e Estatudo do Idoso. As aulas, que ocorrem duas horas por semana, também abordam noções de economia.

Aluna do 2º ano, Felícia Aguiar afirmou que a inovação agradou a turma. "A gente está nessa fase de escolher o que quer para o resto da vida. Eu me sinto em vantagem, porque, se eu decidir fazer concurso público, já vou sair da escola com um conhecimento que só teria em cursinho específico para isso", afirma.

O colega Pedro Paulo Cruz diz ter a mesma impressão. Segundo o estudante, a ideia que ele tinha sobre direito até o início das aulas era de algo "tedioso", mas a opinião mudou semanas depois.
"Antes eu achava direito chato, falava que nunca estudaria isso, mas agora estou vendo como é importante para mim, como cidadão mesmo", disse o adolescente. "E está me ajudando muito, porque eu quero sair do ensino médio já com um concurso público."

Na lista das 30 instituições com melhor desempenho no Enem em 2011, o Alub tem ainda três unidades de cursinho preparatório para vestibular e concurso público. Segundo o diretor, as matrículas da escola foram esgotadas ainda em novembro do ano passado. A mensalidade cobrada é de aproximadamente um salário mínimo. ( Com informações do G1-DF)
 

 

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