Docentes em greve da Universidade Federal do Tocantins (UFT) mostrando coragem e união juntaram-se a mais 15 mil servidores públicos federais (SPF’s) de todo o país na Marcha Unificada nesta terça-feira (5), na Esplanada dos Ministérios em Brasília-DF. Além dos SPF’s dos mais diversos seguimentos da categoria, estudantes e representações do movimento sindical e popular, se fizeram presentes na passeata. O objetivo do ato foi de pressionar o governo para o avanço nas negociações da campanha salarial do funcionalismo público.
A Marcha saiu da Catedral, contornou a Praça dos três poderes e em frente ao Palácio do Planalto foi realizada uma concentração, os manifestantes protestaram contra a política da presidente Dilma Rousseff para o funcionalismo público. A passeata seguiu rumo ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), onde foi realizado ato político exigindo uma reunião com a ministra do MPOG Mirian Belchior.
Neste momento os docentes da UFT participam de uma grande plenária nacional de base, organizada pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais, momento este que os presentes irão votar a greve unificada da categoria, prevista para ter início a partir do dia 11 de junho. Destacando que os docentes federais estão parados desde o dia 17 de maio, já sendo 51 instituições em greve e que muitas categorias deliberaram por entrar em greve em junho, como os técnicos-administrativos das universidades federais e os auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil.
Reivindicações
A pauta de reivindicação inclui sete eixos, entre os quais o reajuste de 22,08% (referente à inflação e variação do PIB desde 2010), em conjunto com uma política salarial permanente, com reposição inflacionária, valorização do salário-base e incorporação das gratificações. Os servidores também pedem a implementação de negociação coletiva no setor público, com definição de data-base e o cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos.
Fonte: SESDUFT-SS