Rede Estadual da Educação deflagra greve a partir de segunda, 24
Os trabalhadores em educação da rede pública estadual de ensino deflagraram greve nesta terça-feira, 18.03, em assembleia geral realizada em Palmas.
Os trabalhadores em educação da rede pública estadual de ensino deflagraram greve nesta terça-feira, 18.03, em assembleia geral realizada em Palmas.
A categoria também aprovou uma paralisação para segunda-feira (17) em apoio à greve nacional da educação, comandada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que acontecerá nos dia 17, 18 e 19 de março.
Trabalhadores realizam caminhada pela Av. JK e manifestação em frente à Prefeitura de Palmas em protesto contra a precarização da educação e pela valorização dos educadores
As escolas municipais que paralisaram suas atividades letivas por três dias, em adesão à Campanha Nacional pelo Direito à Educação, irão apresentar propostas de reposição das aulas à Secretaria Municipal da Educação (Semed) de Palmas.
Além da greve nacional ( rede estadual e municipal de educação), o foco é a valorização dos profissionais em educação.
Marinalva lembra que a greve do ano passado não teve a pauta de reivindicações atendida, mas fortaleceu a categoria.
Defesa e manutenção dos direitos dos servidores públicos tocantinenses. Esse foi o assunto principal durante a Assembleia reuniu servidores de 16 entidades classistas do Poder Executivo.
Os mais de 9 Mil alunos dos cursos presenciais dos campi de Araguaína, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional retornarão suas atividades acadêmicas
“Todos os bancos do Estado irão fechar as portas a partir desta terça-feira. Cerca de 1.600 bancários deverão aderir a greve”, afirmou o presidente.
A greve dos professores chegou ao fim em 44 de 57 universidades federais como um todo ou apenas em alguns câmpus. As universidades federais do Paraná, de Mato Grosso do Sul, do Piauí e Rural do Rio de Janeiro decidiram retomar as atividades. Das 59 instituições federais de educação superior, duas não aderiram às paralisações — as federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei). Na quinta-feira, 13, os professores das universidades federais de São Paulo (Unifesp) e de Tocantins (UFT) optaram pelo retorno em todos os câmpus. A de Roraima também encerrou a paralisação em todas as unidades. Na quarta-feira, 12, as universidades federais do Amazonas (Ufam), Maranhão (UFMA), Uberlândia (UFU), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Ouro Preto (Ufop) e Paraíba (UFPB) decidiram pela volta. Com a decisão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins de encerrar a paralisação na quinta-feira, 13, o número de institutos que decidiram encerrar o movimento por completo chega a 38. Apenas três mantêm paralisação parcial. Reposição — O Ministério da Educação tem acompanhado a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições para a reposição dos dias parados. De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Amaro Lins, instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleia, o fim da greve já estão retomando as aulas. “Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos”, afirmou. O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais. Valorização — Na proposta de carreira dos professores das universidades e dos institutos federais, apresentada previamente às entidades representativas dos professores e enviada ao Legislativo, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.
Onde será discutido também a possibilidade de cancelamento do calendário acadêmico, assim como qualquer outra proposta apresentada. Porém, segundo o DCE- UFT, o cancelamento do calendário já é taxada como reprovada, já que a maioria dos professores apoiam a posição dos alunos sobre o não cancelamento.
Retorno das atividades no dia 24 de setembro, mediante saída negociada com a Reitoria.
As universidades federais que decidiram encerrar a greve dos professores, totalmente ou em alguns câmpus, chegam a 33. Esse também é o número de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que deram fim ao movimento de paralisação
Campus Araguatins retoma atividades letivas no dia 27: retorno às aulas acontece no dia 30
As entidades sindicais que não assinaram o acordo podem fazê-lo a qualquer momento. Entretanto, o orçamento do Ministério da Educação já foi encaminhado ao Ministério do Planejamento com a proposta negociada e está em processamento.
Com a assinatura, estão concluídas as negociações com os professores do magistério superior e do ensino básico, técnico e tecnológico, dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.
Pela proposta do governo, os servidores vão receber 5% de reajuste em 2013, mais 5% em 2014 e outros 5% em 2015, resultado um aumento cumulativo de 15,8% sobre os atuais salários.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, disse acreditar que, a partir da próxima semana, as universidades federais começarão a retomar as atividades. No entanto, as três entidades que se recusaram a ratificar o acordo pretendem continuar com a greve.
A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), principal entidade representativa dos professores de instituições federais de ensino, divulgou hoje (26) comunicado oficial rejeitando a nova proposta do Ministério do Planejamento
Permanece a valorização da dedicação exclusiva e da titulação de doutor, mas é ampliado o reajuste dos docentes sem doutorado, especialmente daqueles com mestrado. O aumento mínimo concedido passa a ser de 25%.