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Professores do ensino superior discutem plano de luta para 2013


O plano de luta para 2013 é o principal tema a ser discutido no Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) que reúne até sábado, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mais de 500 professores.

“O plano de luta envolve as políticas educacionais, a política para cada setor em termos de carreira, de condições de trabalho, políticas sobre gênero, tudo isso será debatido agora. Mas o central é a aprovação do nosso plano de lutas para o ano de 2013, que logo depois do congresso nós vamos protocolar nos governos federal e estaduais”, disse a presidenta da entidade Marinalva Oliveira.

Ela explicou que o congresso é a instância deliberativa mais importante do sindicato e os professores vão debater o plano de luta para 2013 nas universidades federais, particulares e estaduais. No ano passado, os professores fizeram uma greve de 124 dias. O movimento parou 56 das 59 universidades federais e 34 institutos federais de educação tecnológica.

Os professores reivindicavam a reestruturação da carreira e melhorias na infraestrutura das instituições. O governo federal ofereceu reajustes que de 25% a 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. Marinalva lembra que a greve do ano passado não teve a pauta de reivindicações atendida, mas fortaleceu a categoria.

“Nós estendemos a greve no ano passado na perspectiva de que tinha um projeto de carreira que foi enviado para o Congresso Nacional, nós passamos a atuar no Congresso, e agora neste congresso do Andes-SN nós vamos aprovar o plano de luta. É a retomada da luta junto com outros trabalhadores”, disse. Como conquista alcançada com a paralisação de 2012, a presidente do Andes-SN cita a aprovação de concursos para a contratação de 8 mil professores, que devem ocorrer este ano, além da convocação de professores já aprovados em concursos anteriores. 
Akemi Nitahara / Repórter da Agência Brasil

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